sexta-feira, 16 de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Distante navegante...

Em suspensão. É como tudo tem andado. Em suspensão. Talvez seja parte da travessia que tudo não pareça seguro nem estável, mas algumas coisas têm acontecido e me transformado de tal forma que uma mudança de alguns meses me parecem séculos.
É como se eu não tivesse tempo mais de me estabelecer e definir quem sou eu. Tudo está uma constante transformação, e eu não consigo mais me imaginar como estarei daqui a alguns meses. Em suspensão, esperando as coisas acontecerem e triturarem seus planos. Mas como isso pode ser uma coisa boa?
Recentemente me senti em meio a dois sentimentos de volta. A dois lugares aos quais pertenço agora, foi uma mistura louca e completamente conflitante. Não me senti pertencendo a nada, nem ninguém e isso é bom e ruim ao mesmo tempo. Não é uma coisa que me definha, pelo contrário, acho que eu mesmo estou atrás disso. Até quando isso vai ou onde vai parar? Faço a menor idéia, e sinceramente, não quero mesmo saber. Vamos ao sabor do vento e ver o que acontece.
Conhecer esses limites dá a dimensão certa do que eu quero e posso esperar o que aconteça e daqui pra adiante vai me alimentar a curiosidade de saber o que realmente me aguarda.
Por enquanto, o que faz feliz é ver a tempestade chegando a guinar em direção a ela. Outros se assustam, mas eu tou chamando isso de viver.
E que caia a água da chuva e leve junto algumas lágrimas e sujeiras incrustadas no barco pra ir de novo depois.

Deixe-me ir, preciso andar...